Pequena História de Amor

Ao contrario de todas as outras historias que você possivelmente leu durante toda a sua vida, essa, contudo, não terá um fim feliz.

Tudo começou há muito tempo. Um relacionamento, aparentemente inocente, acaba por um motivo bárbaro.

Esta historia é contada por dois lados: o dela e o dele.

Ele:
Eram umas 6 horas da noite quando ele foi deitar-se esperando adormecer. Sabia que era bastante cedo e não sabia por que estava deitado tão cedo na cama, por um curto momento ele teve a sensação de que algo acontecia de muito importante naquela hora. Algo que mudaria sua vida para sempre.
A começar pelo horário que ele fora dormir nada de mais naquele belo dia que se despedia parecia diferente, mas ele sabia não o que, mas quando: no dia seguinte.

Ela:
Muito distante dali, amanhecia, quando ela se levantou. Teria de terminar um trabalho muito árduo naquele dia. Ela se levantou, lavou seu rosto e se arrumou rapidamente. Teria que sair de casa rápido para chegar a tempo em seu trabalho. Recebera um telefonema de seu amigo avisando que o trabalho naquele dia se iniciaria mais cedo do que de costume.
Ela não trabalhava em um trabalho comum. Trabalhava com sua voz. Era famosa. Onde morava, era muito mais. Sentia que algo extraordinário aconteceria naquele estranho dia. Teria que gravar uma parte do seu novo CD, e estava pronta para sair, quando...

O Namoro

Cap. 1 – Se Conhecendo

Era um sábado e eu não estava nem um pouco com vontade de sair de casa, quando o Shimbo me forçou a ir com ele para uma festa num bar.

– TA, CARA... JÁ TE DISSE QUE VOU... NÃO PRECISA SE PREOCUPAR...
– Relaxa... Quem sabe lá você se anima...
– Ta legal... – disse já sem graça. – Eu só vou porque você quer que eu vá...

Entrei no carro e fui com o Shimbo ao clube que ele queria tanto ir.

– Sei que você só vai pra lá porque a Suzumiya vai...
– É... – disse ele sem graça.

Suzumiya era a namorada do Shimbo. Ela era uma das garotas mais bonita e sexy que eu já vi na minha vida.
Quando chegamos ao clube, o Shimbo se encontrou com a namorada. Após um beijo de encontro ele olhou pra mim e disse:
– Ei, cara, relaxa... Você vai se divertir...
– Fala isso porque você tem a Suzumiya pra te fazer companhia... E eu?!
– Confia em mim... – disse ele sorrindo e saindo.
– Sei... – murmurei. – Conheço você...

Sentei-me no lugar mais perto que tinha um pequeno bar. Vi que o garçom era o John, se aproximando de mim me perguntando se eu desejaria algo para beber. Eu pedi uma vodka e um guaraná qualquer que ele tivesse.
Olhei pros lados procurando algo de interessante, pelo menos uma mulher pra eu “ficar”. Vi uma linda mulher que estava de costas para mim, mas me paquerava desde que eu sentei no bar. Senti que ela esperava que eu olhasse e “chegasse” nela.
Ela era diferente de tudo que procurava. Era linda em seus defeitos. Tinha olhos castanhos, pele aparentemente macia, e um rosto meigo que parecia desejar discretamente algo interessante para si.
A vi trocar de lugar com uma amiga que estava virada pra mim, porém conversando com um rapaz ao lado dela. Foi então que ela começou a olhar mais e mais pra mim. Podia ver a outra amiga dela, uma ruiva, tentar falar com ela e essa não entender que era com ela.
De repente, quando olhei pro John avisando que precisava de mais bebida. Então a vi. ‘Alice’, minha desprezível, ex. Ela queria voltar comigo, mas eu não, então corri, para a mesa daquela mulher. E, por um momento, jurei que era ela quem eu tinha agarrado.
– Me desculpe. – foi então que percebi que não era ela. – Mas... Preciso de sua ajuda. – essa era ainda mais bonita, tinha um sinal no rosto que há deixava um pouco ‘única’.
– Que?!
– Por favor...
– Ta tudo bem...
– É... Que tem uma garota me seguindo... – acho que ela não via o que de ruim tinha nisso, pois ela continuou olhando pra mim, confusa.
– E o que tem de mau nisso?
– É que ela é minha ex, e eu não estou muito a fim de falar com ela, se é que você me entende...
– Sei...
– Deixa eu te explicar... Ela é minha ex e me traiu com um cara... E agora ela quer voltar...
– Entendo...
– E o papo dela não me interessa mais... Então se ela achar que eu estou em outra, ela talvez vá embora...
– Ta bem... E o que posso fazer por você?
– Bom... Vem comigo... – a puxei para um lugar mais reservado.
Então, sem mais nada o que fazer pra me livrar da Alice, a beijei. Senti uma vergonha intensa de ambas as parte ao fazer aquilo. Não sabia bem o que eu estava fazendo, mas fiz.
– “Faz outro favor”. – disse sussurrando sem lagar os lábios dela. – “Finge que esta me beijando”.
– “O que?!”
– “Por favor!”
– “Ta, legal”! – disse ela concordando. (=T)
Ficamos ali naquele momento sem nos movermos, então agi.
–... – disse sem ação. – Ela já foi?
– Ah... – ela abriu os olhos. – Já sim.
– Obrigado... Desculpe-me...
– Não precisa se desculpar...
– Mas fiz isso com você...
– Eu entendo... Não se preocupe...
Ela ficou vermelha de repente. Notei que estava querendo algo.
– Se houver alguma coisa que eu possa fazer pra retribuir o seu favor...
– Na verdade há... Você é daqui?
– Por que a pergunta?
– Porque não sou daqui e preciso de um lugar pra ficar... Meus amigos já têm lugares, mas cada um é diferente e estão todos cheios...
– Entendo... Tem sim... Um lugar pra você...
– É?! Qual?! Onde?! – disse ela mais feliz. – Desculpe-me... Acho que me exaltei...
– Não precisa se desculpar... Sei como é isso... Mas... Eu conheço um hotel aqui perto... Se quiser, te levo...
– Só vou ali avisar aos meus colegas.
Ela saiu em disparada. Eu vi aquela linda mulher do inicio, ela parecia zangada enquanto a outra contava aonde ia e com quem. Era como se eu pudesse ouvir quando ela pensava, e não era coisa boa. Ela me olhou com desprezo como se dissesse
“Você não presta... Eu esperava que fosse eu!”
E eu olhei em resposta:
“Desculpe-me...”
Sem graça, vi a garota voltar. Puxei-a para fora comigo. Estava chovendo muito.

– Algo errado? – disse ela se aproximando.
– Não, só ta chovendo! – disse eu em resposta. – Ei, eu tive uma idéia! – então sai de onde estávamos, onde geralmente as pessoas ficam esperando pelo carro, num abrigo. – Vem, garota. Esta bem legal aqui.
Ela se aproximou de mim, na chuva, e disse.
– Não me chame assim... Já te disse meu nome...
– Desculpe... – toquei o rosto dela.

Beijei-a. Era um beijo bastante molhado, não só por causa da chuva, mas os lábios dela eram molhados e macios. Depois de alguns minutos, quando ia me distanciando dela, ela retribuiu o beijo. Achei que ela não estava acostumada a fazer aquilo, contudo, não era inexperiente. Ela beijava muito bem e gostoso.
– Eu... – disse ela de repente.
– Não fala nada... – ficamos parados ali por um tempo.

A chuva molhava nossas cabeças. Então, o Shion, motorista da vez, chamou-nos a entrar no carro.
– Acho que não se importariam... – falou ele sorrindo.
– Não, claro que não... – sorri em resposta.
“– Quem é esse, Shimgu...?” – perguntou a garota que me acompanhava.
– É o cara que vai nos levar no hotel!
Ela me olhou com uma cara espantada. E antes dela falar qualquer coisa, puxei-a pelo braço, e corremos para o carro.

– Quem é ele? Seu motorista?
– Na verdade não... É que a gente fez uma brincadeira, o amigo da vez.
– Como assim?
– Há muito tempo eu e meus amigos compramos uma limusine. Daí, sugiu essa lei sobre beber e dirigir fizemos um acordo: Faríamos um sorteio a cada mês. Quem perdesse seria o amigo da vez, ou seja, ele não pode beber álcool. Mas a gente arranja a garota mais legal e bonita, se ele não tiver namorada, para ficar com ele. (XD).
– Sei...
– Ei, Shion, leva a gente para o Mega – Hotel, ta?
– Ta...

Depois de um tempo, finalmente chegamos ao hotel. Ela parecia preocupada.
– Ei, Shimgu, este é um hotel 5 estrelas?
– Sim, por que?
– VOCE É LOUCO? Não posso pagar um hotel desses...
– Relaxa... Deixa comigo...
– Ei... Você não vai pagar não, não é?!
– Não, não... Eu conheço o gerente... Ele ta me devendo uma... E também, como eu e meus amigos o ajudamos quando ele estava construindo este prédio. Então ele deixou uns quartos de luxo pra gente.

Epílogo

Meu nome é Shimgu, isto mesmo, Shimgu (com “U”).

Eu tenho um irmão gêmeo, é o Junior, namorado da Mary (amiga nossa desde a infancia).

Tenho 3 primos, o Asuka, o outro é o (Sasuka) Shinaider e o outro é um chinês, filho do único chinês que minha mãe gostava.

Falando nela, quando minha mãe estava viva, eu era muito ligado a ela. Ela me ensinou tudo que sei hoje. Ela morreu quando eu tinha 15 anos.

Sou filho de uma chinesa que fugiu da China, pois ela não queria viver lá. Ela foi para a os Estados Unidos da América com o irmão dela, e lá ela conheceu meu pai. Na realidademeu avo, é americano, mas meu pai nasceu aqui no Brasil, onde ele viveu com minha mãe até ela morrer.