Quem sou eu

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Eu sou eu, oras... Mas sendo especifica, ta ai uma musika que me define... "Eu gosto do meu quarto Do meu desarrumado Ninguém sabe mexer na minha confusão É o meu ponto de vista Não aceito turistas Meu mundo ta fechado pra visitação...Eu vejo o filme em pausas Eu imagino casas Depois eu já nem lembro do que eu desenhei...Coisas que eu sei São coisas que antes eu somente não sabia...Agora eu sei...!" precisa de mais? Lê ai:

27 de novembro de 2010

Mais uma historia de amor? - Cap. 7 – Último adeus (Morte?)

Hoje a rua amanheceu mais calma, o dia mais monótono, a vida mais seria, e o mundo mais confuso.

Já não havia mais frio, não havia mais dor, não havia mais vida.

Shimgu não sabia quanto tempo poderia agüentar a sua doença... Ele já estava muito fraco... Estava começando a ficar muito debilitado, muito triste e acabava deixando outros tristes... Ele não queria mais ver seus entes queridos e pessoas que ele amava tristes e preocupados com a doença dele...

Era aniversario de uma amiga e ex dele, e ele tinha planejado tudo para ela: Bolos, festa, convidados e ate um almoço especial.

Tudo corria muito bem, e pela 1ª vez, tudo ia como o planejado.

Então quando a noite caiu, e ele sentiu mais fraco e cansado pela festa, foi deitar-se mais cedo do que de costume.

Eram 22h quando ele deitou-se na cama, os convidados ainda na festa ainda estavam em sua casa quando ele chamou as garotas para conversar.

- Você vai embora ne? - perguntou uma garota de rosto muito fino e um sorriso forcado.

- Sim, eu vou... Gostosa - tentou sorrir.

- Mas você volta?

- Talvez, Capitã... - sorriu forçadamente ele.

- Se você não voltar, a gente ficara triste...

- Eu sei, Baixinha, mas eu não posso ter certeza... - sorriu ele para aquela que tinha mais apego.

- Se você for, a gente vai se ferrar, porque a gente não pode sair com um cara...

- Eu sei, mas eu não posso ficar... E alem de tudo eles não sabem - falou ele olhando para uma as mais altas.

- Se você voltar, vai lembrar da gente?

- Sim, big, vou - disse ele para a mais alta.

- E a gente, vai lembrar de você? - perguntou uma com uma cara triste.

- Talvez... Mas, não fiquem deprimidas, se não eles vão ter razão... - sorriu novamente. - Por pior que pareça sei que vocês vão superar essa. Sei disso. - disse ele com convicção - Vocês são as garotas mais incríveis que eu já tive o prazer de conhecer.

- Você fala isso só porque não quer nos deixar triste. - falou uma encostada na porta, ela parecia ser a mais nova.

- Não... Falo isso porque eu gosto de vocês, de todas, e não quero que fiquem tristes, um cara como eu não vale nada...

- Você vale muito, pelo menos pra nós. - sorriu a de rosto fino. Ela já não forçava mais o rosto, e Shimgu acreditou que fosse por causa de sua dor. Ela não demonstrava seus sentimentos com facilidade.

- Eu sei que não querem que eu vá, mas já era para eu ter ido a muito tempo. Não posso ficar, meu corpo não agüenta. E minha alma pede um descanso. Eu volto, prometo.

- A gente sabe, mas pé difícil perder um cara que foi tão legal com a gente. - falou a com cara triste.

- Mas você não cumpriu o que prometeu... - falou uma com cara de seria.

- Eu sei, Yu, mas não posso cumprir ainda... Mas não quebro minhas promessas. Agora eu tenho que ir... Baixinha, me acompanhe.

- Ta... - disse em tom triste.

A capitã, a com cara triste e a de rosto magro se levantaram por um momento, mas Shimgu fez um sinal para elas ficarem lá. Uma das garotas que tinha ficado muito quieta o tempo todo, se levantou e foi ao banheiro, enquanto as outras discutiam.

A Baixinha podia ouvir murmúrios das vozes das lideres do grupo. Então ela entrou no quarto com Shimgu, que deitou na cama, e pediu uma coisa a mais querida dele.

- Ei, baixinha... Quero um favor seu...

- Porque você insiste em me chamar de baixinha, eu nem sou a menor... A menor é a capitã... –

Mas me acostumei... Me promete uma coisa... - ela chegou mais perto, quase ia beijá-lo, mas foi impedida. - Não me esqueça.

O corpo do rapaz começou a tremer. Era como uma convulsão, mais forte que das outras vezes. Desta vez Shimgu não reagiu, nem resistiu, apenas chamou o nome da garota que estava ao seu lado. Então todas as outras sete vieram ao seu quarto, na esperança dele ainda estar vivo. Mas so viram a baixinha fechar os olhos dele, baixar a cabeça e começar a chorar. As amigas ainda tentaram impedi-la de ir, mas não conseguiram.

A maioria não acreditava que Shimgu estivesse de fato morto, ele era um mago muito bom e um deus excelente, como poderia ter morrido daquela forma tao humana? Não entendiam e não queriam entender que ele não era mais tão forte como fora um dia. Já não agüentava o que agüentou por muito tempo. E também, agora tinha a alma amaldiçoada pelos seus antepassados. Agora não dependia mais dele viver... Não poderia mais ficar na terra como Shimgu.

Fora do quarto, a festa continuava. As pessoas ainda se divertiam quando a baixinha saiu da casa. Nenhuma das garotas contou aos participantes da festa que Shimgu ja nao podia mais acordar. Que ele já não estava lá em espírito.

Foi no outro, dia pela manha, que a aniversariante abriu a porta do quarto e notou que o rapaz que ali estava nao dormia. Também não respirava. Já não estava ali. Ela foi pedir desculpas pela noite anterior, pois tinha sido indelicada com ele e não tinha agradecido tudo que fizera por ela. Foi quando chegou pra beijar a testa dele que notou o frio em sua testa. Notara que sete garotas agarravam alguma parte de seu frio corpo como se fosse a ultima coisa da vida de cada uma.

Foi na hora que ela deu um grito que as garotas acordaram e tentaram acalma-la. Anunciaram que Shimgu já não estava vivo desde as 23h e 30 min da noite anterior.
- Ele pediu para ela não esquece-lo jamais, e pediu desculpas pelo horrível presente que lhe deu. - falou a capitã. - Pediu para ninguém esquece-lo.

No mundo dos Reencarnados, uma alma acordava em seu novo lar.