Quem sou eu

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Eu sou eu, oras... Mas sendo especifica, ta ai uma musika que me define... "Eu gosto do meu quarto Do meu desarrumado Ninguém sabe mexer na minha confusão É o meu ponto de vista Não aceito turistas Meu mundo ta fechado pra visitação...Eu vejo o filme em pausas Eu imagino casas Depois eu já nem lembro do que eu desenhei...Coisas que eu sei São coisas que antes eu somente não sabia...Agora eu sei...!" precisa de mais? Lê ai:

26 de janeiro de 2017

Mission: Type-0

Descobrindo



Queen chegou devagar e silenciosamente ao lado do garoto calado, John, que tranquilamente  lia um livro, encostado no chão do jardim, ao lado do cemitério. Ela então aproveitou o silencio do rapaz e sentou-se, discretamente, ao seu lado:
- Quem é essa na foto? – perguntou ela pegando a fotografia que caíra do livro que o rapaz lia. – É uma namorada sua, ou uma amiga?
- Mais ou menos isso... – disse, quaze num sussurro o garoto.
-Hum... – disse ela virando a foto. – “John e H. – Lovely afternoon”... Você é bem misterioso, John. Porque não colocou o nome dela na foto? Somente o “H”?
- Nomes são perigosos, Queen. Já vi a morte por causa de um nome.
- Hum...E ela é tão importante assim para você? – disse com curiosidade no tom de voz. – O suficiente para você querer protegê-la?
- Se com ‘especial’ você quer saber se eu gosto dela? Sim, e sim, eu quero protegê-la.
- Ela é de onde você veio?
- Sim, é.
- ‘De muito longe’, não é? – enfatizou.
- Muito.
- E porque ela não veio com você?
- Ela tem medo da guerra e do que pode ocorrer por causa dela.
- Então quer um conselho? Lute, lute para ficar mais forte e poder protegê-la.
- Não sei se posso me proteger, imagine ela...
- Eu sei, mas pode tentar. Raramente vemos vocês usarem 100% de seu verdadeiro poder em batalhas.
- Sabe, eu realmente acho que você é muito inteligente. Ninguém nunca nota que não uso 100% da minha força.
- E porque não?
- Porque eu não sei se posso controlar quando chego a 50%. Não sei se posso controlá-lo quando eu conseguir. “Ele” já fui eu no passado, mas faz muito tempo que ele se foi e eu não sei se quando o liberar eu consiguirei controlá-lo. Nem o reconheco mais para deixá-lo ‘agir’.
Com o desabafo, a garota se afastou subitamente do rapaz, e ficou um pouco assustada. Mas depois do susto, ela novamente se aproximou do rapaz e continuou:
- Então treine.
- É o que estou fazendo aqui, ajudando todos vocês. Obrigado por me escutar, Queen. – sorriu John, e levantou-se, ajudando a garota a levantar-se junto a ele.
- Eu ia perguntar, que livro é esse que você vive segurando? Eu nunca o vi no Cristaryum...
- Bem...Se você quizer ler, ele fala de um povo antigo, que viveu neste mundo. Mostra algumas coisas e magias já não utilizadas mais aqui.
- Hum...Ele ensina como usá-las, também?

- Sim. Acho que você vai gostar. Tem uns contos legais também. Você pode entender melhor qual o meu objetivo aqui.

24 de janeiro de 2017

Um novo começo


Queen acordou de supetão, e demorou um pouco para enteder o que estava acontecendo. Estava dentro da escola, Suzakku, contudo, a escola não estava destruída. Ela estranhou, pois minutos antes, tinha sentido morrer, sentiu sua alma deixar seu corpo, e sentiu esse se desfazer. Logo que voltou a si, percebeu a agitação de Nine, Jack e Cinque, berrando e tentando enteder o que lhes tinha ocorrido. Eles, assim como Queen, sabiam que tinha morrido, mas então...
O que era aquilo? Um sonho? Um pesadelo? O Paraíso? O que eles estavam fazendo ali, de volta? Será que estavam vivos? E porque eles voltaram para a escola? Será que era a mesma? Ou será que tudo aquilo não passava  de um sonho?
Queen sabia e entendia tanto quanto os outros, mas Ace, vendo a cara de confusão dela e a perturbação dos amigos, se aproximou curioso, da amiga:
– O que aconteceu?
– Eu também não sei. – respondeu.
– Aquele seu amigo, John, não te falou nada disso? – questionou Sice, sem muita esperança.
– Não... Mas, quando estávamos reunidos, prontos para o fim, ele se reuniu com os companheiros dele, sorriu para nosso lado, e então falou: “Nosso trabalho está feito”. Então quando estávamos juntos, morrendo, ele sumiu, assim como nós, logo depois. E se conseguimos lembrar deles, significa que eles ainda estão vivos, certo?
Os 12 conversaram, e decidiram por ir em direção a sala, sem saber muito o que encontrariam lá. Mas lá poderiam se reunir e tentar entender o que estava acontecendo.

Ace, entretanto, ficara para trás. Algo lhe chamou a atenção. O cristal da escola, parecia chama-lo, por algum motivo. Ele fora caminhando até a sala onde este ficava, e ao entrar, ele pode ver, dentro do cristal vermelho, John. Ele parecia um pouco cansado, mas feliz por vê-lo vivo?
– Olá, Ace! – disse. – Sabia que você iria me ouvir.
Ace não entendeu, mas saudou o amigo. Também estava feliz em revê-lo, e sabia que ele teria respostas.
– Como você percebeu, vocês não morreram. Não por completo. O cristal de Orience, junto ao cristal que protege Suzakku, não permitiram este fim para vocês nem para esta guerra. Por isso, ele me jogou aqui junto com meus companheiros, e outras pessoas, para interferirem neste mundo. – John respirou fundo. – Sabe, Ace, assim como em outos mundos, o seu mundo é dividido em diversos Universos Paralelos, e agora vocês estão presos em um. Um que a Class 0, e tantos outros não precisaram se sacrificar em nome de uma guerra. Um mundo que podemos chamar de “Paraíso (Heaven)”.
– Ok, mas o que aconteceu com a guerra neste mundo? Ela ocorreu?
– Sim, mas neste mundo que vocês estão, a guerra contra Byakko, apesar de mais longa, não teve tantas perdas assim, para o lado da Suzakku. Nesta guerra, algumas pessoas, que o cristal julgou de bom coração, ou que para este, não mereciam morrer, não morreram. Por algum motivo o Vermilium Crystal interviu, junto ao cristal de Orience, e protegeu pessoas dos dois lados, e assim ele não foram esquecidos por seus feitos, bons ou ruins. A guerra também começou anos antes de vocês, da Class 0, nascerem, colocando-os de maneiras diferentes na vida de sua mãe. Neste mundo, seus pais morreram na guerra, e por isso foram adotados por Arecia, sua mãe. Quando a guerra foi chegando perto de seu fim, e o reino de Suzakku começou a se expandir mais e mais, a própia Suzakku (por interferência de terceiros), fez um real acordo de paz com Byakko e Shoryu. Então, pessoas das regiões de Suzakku, começaram a morar em regiões de Byakko. E rapidamente, ao ver a expansão das duas, Shoryu se “livrou” do rei egoísta, e descobriu herdeiros (que se tornaram um grande mistério), ligados a rainha, e com isso, as pessoas começaram a serem bem vindas nessa região também. Então Orience foi ficando cada vez mais povoado.
– Ah! – comentou Ace. Não entendia como povos tão distintos poderiam se entender de uma hora para outra, mas estava feliz por tudo estar, aparentemende, bem.
– Isso quer dizer, Ace, que agora vocês estão livre para finalmente fazerem o que vocês realmente gostam. Viajar pelo seu mundo e conhece-lo por completo. Viverem uma vida normal.
– OK! – disse sem jeito o jovem, ainda um pouco confuso.
– Ah, Ace. Por vocês 12 não pertencerem exatamente a este mundo, recomendo que comentem isso, apenas uns com os outros. Há outras pessoas, que decidiram continuar ai, e sabem que vocês não são a Class 0 do mundo deles. Isso pode obrigar o cristal a fazer com que vocês voltem para seu mundo, e neste, vocês morreram, Ok?
– Ok, mas... Há outra Class 0? A desse mundo? E onde eles estão?
– Eu sabia que você era esperto, só não sabia que era tanto...
– Obrigado. – disse Ace encabulado-se.
– Há sim. Mas para não deixa-los morrer, os cristais se uniram e dividiram a Class 0 desse mundo em corpo e espírito. O espírito habita em vocês, e o corpo deles, hiberna e descansa. Portanto, eles apenas acordarão, quando a Class 0 tiver seus herdeiros, e assim esses seriam conhecidos como “Herdeiros da Class 0”.
– Uma última pergunta?
– Claro! Estou aqui para servi-lo. – disse John, fazendo uma reverência.
– A nossa história foi contada? Rem e Machina cumpriram sua promessa?
– Sim. – respondeu John, em tom de alegria. – Cumpriram sim, e logo depois do acontecido com vocês, eles se casaram e juntos, se empenharam o máximo para levar a história de vocês para o mundo. Eles tornaram-se os “Embaixadores da Paz” e juntos, tomaram o controle de Orience, através de um contrato de paz, assinado entre as regiões. Então eles contaram a história da Class 0 para o mundo, para os filhos, e para os netos. A história de vocês virou lenda, e um ensinamento. Ace, não há vitoriosos em guerras. Apenas participantes que perderam menos com esta. Menos lutadores, menos membros. Portanto, até onde se sabe, não houveram mais guerras em seu mundo. Agora vá, meu jovem. Vá e repasse essa história adiante. Repasse o ocorrido em seu mundo e neste, para seus amigos. Eles devem estar curiosos para saber o que lhes ocorreu. Até mais, Ace.
– Até, John-san. – disse Ace, vendo John sumir lentamente do cristal.


Ace correu para a sala. Ele viu todos em um tumulto enorme, ainda sem entender o que acontecera. Ace notou que nem Mogglin nem a vendedora estavam presentes em sala. Também não havia instrutor algum lá. Apenas os 12 da Class 0: Ele, Ace, Deuce, Trey, Cater, Cinque, Sice, Seven, Eight, Nine, Jack, King e Queen, que lia um livro enorme, que ela provavelmente havia pegado de Crystalium. Ace pediu a ajuda de Tray e King, para acalmar todos ali, ele teria uma revelação a fazer. Ele então subiu no palanque e começou a contar tudo que John havia lhe contado.

22 de janeiro de 2017

Introdução Básica sobre o John

John é um descendente de Hiper-Humano (vindo de Harbor), que nasceu na Terra como um condenado, ou seja, ele nasceu preso dentro de outro corpo. Por causa disso, passou 20 anos vivendo dentro do corpo de seu irmão, Shimgu, como um parasita, “possuindo” o próprio irmão. Por causa disso, precisou de seu sobrinho, dotado de uma inteligência absurda para conseguir “se livrar” por completo do irmão, e conseguir viver sua vida por completo, como ele mesmo.
Durante o nascimento, John perdeu o pai em um terrível acidente de carro, fazendo assim, sua mãe, Mei Ling, perceber que ele era uma criança amaldiçoada. Logo depois do acidente do pai, John morre, com alegação dos médicos de insuficiência respiratória, e seu espírito volta para junto de sua mãe. Ele acaba sempre aparecendo em seus sonhos e comunicando-se com ela, informando-a da dificuldade de terceiros de entender que John e o irmão, Shimgu, serão pessoas diferentes.

Quando Shimgu nasce, um ano depois da morte de John, esse é ‘arrastado’ para dentro dele, e começa a vida como um parasita. Quando começam a crescer, Shimgu logo mostra que tem personalidades diferentes, uma mais pacífica e mais branda, manifestada pelo própio Shimgu, e uma mais agitada e complacente, que apenas Mei, sabia que era John. Enquanto Shimgu dormia, John acordava e mantinha o controle do corpo. E quando coincidia de John dormir quando a mãe dormia, ele viajava para a mente dela, e conversava com ela. Mei era a única pessoa capaz de controlar os agito de John, e calmamente e à medida que os filhos crescem, ela explica a ele sobre sua condição de herdeiros de Harbor, o mundo dos seres, e possuidores de magia.
Aos poucos, ambos começam a treinar a mesma, e vão para a escola de magia que o tutor deles, Fernando, estudou.
Logo de cara, Fernando nota o incrível potencial de John e também Shimgu, e percebe que a aura deles, apesar de separada, mesmo estando no mesmo corpo, era intensa quando os dois se entendiam, e principalmente, se permitiam ajudar um ao outro.

Quando Shimgu completa 21 anos, ele tem um filho com sua namorada, que é chamado de Taillor.
Quando este nasce, ele tem um sonho estranho e se vê morrendo. No outro dia, uma visita de um rapaz, muito semelhante a ele, e vista por outras pessoas como estranha. O rapaz se mostra bastante emocionado com a presença de Shimgu, e parece sempre envergonhado com a presença da namorada e da amiga deste. Depois de um tempo, morando junto a Shimgu (que morava com 2 amigos), ele informa que é filho de Shimgu, mais precisamente, ele era Taillor. Taillor então informa que veio do futuro, através de uma máquina do tempo que ele criou, para tentar salvar o pai. Depois de muito tempo estudando, Taillor finalmente descobre um método de deixar o pai vivo, separando-o de seu tio, John, e para isso, ele cria um robô, com características humanoides, e, junto à magia, consegui criar um suporte, que seria um corpo especial, para John. Contudo, ao criar esse corpo, e quando Taillor consegue separar John de Shimgu, ele cria um novo recipiente para a alma de John, ou seja, outro corpo surge, assim, Taillor cria John, renascido de Shimgu, e Icunus, que ele não consegue entender como apareceu lá (mas isso, já é outra história).
A partir dai, John se inscreve na organização secreta de Fernando, a AS (Anime Society – é um grupo, criado por Fernando, que tem como objetivo proteger animes, filmes, séries, etc. de invasões e perturbações na história), e rapidamente é indicado pelo mesmo à participar da AH (Anime Help – é uma organização secreta, criado por Scott, filho de Fernando, que visa proteger os animes, filmes, etc. de perturbações), onde seletos participam. Logo ele começa o trabalho mais longo de sua vida: Analisar e defender todos os animes, filmes, séries, games e etc. que forem perturbados de seus enredos iniciais. Então começa sua saga.
John & Shimgu

Tempus Finis


*Normal Ending*
A ponto da morte de todos, Ace tem um sonho estranho, uma alucinação, imaginando-se de volta a escola, onde coisas normais voltam a acontecer, como se a guerra não tivesse destruido tudo que a class 0 acreditava. Logo que o Capitão Kurasame adentra a sala, e ele percebe algo errado, mas sente uma inesplicável felicidade, mas logo é acordado por Cater:
- Ace, você está bem?
O garoto, tímido, cai em si, e observa todos ao seu redor sucumbindo.
- É, tem razão. A guerra acabou. – diz num suspiro de trabalho feito.
- Eu queria saber se...nós vamos morrer? – questiona Queen, ainda dolorida da batalha.
- Eu temo a morte – comenta Seven.
- Ah, cara, isso doi... – diz entristecido Jack.
- Yeah... – choraminga Cater.
- Isso é meio, doloroso demais. –diz com tristeza, Trey.
- Ei! O QUE HÁ COM VOCÊS? PENSEI QUE VOCÊS ESTAVAM PREPARADOS PARA A MORTE!!! – vocifera Nine, com seu jeito agressivo, mas temendo assim como os outros o destino.
Um silêncio se instala por um instante, quebrado apenas pelos soluços de Cinque, que era a mais alegre e agora, a mais triste, que se encontrava sentada a frente da sala.
- Mas eu não estou pronta – comenta Sice.
- ...Estou com medo... – completa Trey.
- É. – concorda King.
- Eu não posso aguentar... – soluça Cinque que chora inconsoladamente.
Queen então, comovida pelos choros da garota, levanta-se e senta-se ao lado da garota, incentivando assim Ace e todo o resto do grupo se juntar numa roda ao redor da garota:
- Cinque, você... – consola Queen.
 - Isto realmente doi... – diz Cater.
- Eu não quero morrer... – chora Seven.
- Este é...o fim? – pergunta Nine. – Porque tem que ser assim?
Diante do desespero de todos, perante a morte evidente, Ace cantarola uma música sobre orar pelos que já foram, e que não podemos lembrar:
- “Aqueles passos que estavam perdidos sumiram, no lugar surgiu uma oração...Ele vai virar chamas, para a luz daqueles que continuam...” – cantarolou Ace.
- Você nunca vai além, não é? – questiona Seven.
- É a única parte que o Ace conhece. – diz King.
- Haha... – sorri Jack. – Eu não estou chorando mais.
- Yeah... – concorda Sice.
- Hey, a guerra acabou, ne? – comenta Eight.
- Você está certo. – diz King.
- Bem, então vamos pensar no que vem depois. – continua o rapaz.
- Depois? – sussura Cinque. – Nós não temos um “depois”.
- Mas somos livre para pensar, Cinque. – consola Trey.
- Yeah...Yeah, ótimo ponto de vista... – sorri Cinque. – Vamos pensar sobre o nosso futuro...Um grande e feliz futuro.
- O que deveríamos fazer primeiro? – comentou Deuce, que ainda não tinha falado. – Alguma sugestão?
- Eu quero levar a Mãe numa viagem para as bases militares de Concordia. – comenta Cater.
- Você não acha que já foi a esses lugares demais, durante as nossas campanhas e missões? – questiona Sice.
- É, mas...Dessa vez nós não vamos para lutar, apenas visitar e se divertir! – completa Cater, olhando para Sice.
- Sim, gostei. – diz Ace. – Pela primeira vez, nós poderemos pegar leve com outras coisas, e também com a Mãe.
- Então...Agora nós poderemos desenhar nosso próprio intinerário. – comentou Queen sorriu e olhando para Cinque, consolando-a.
- Como esperado da nossa líder da classe: sempre  elaborando micro-gestões. – sorriu brincando Jack com Eight, que estava ao seu lado.
- Desde quando eu sou a líder da classe? – diz Queen censurando os garotos.
- Okay. O que faremos quando voltarmos da nossa viagem? – questiona Cinque para os amigos.
- Vamos ver... – começou Eight. – Que tal estudarmos algo mais que não seja como lutar?
- Que?! – reclama Jack, com reinvidicações de Nine. – Mais estudos e testes?
- Mas desta vez, seria algo que não fosse como batalhar e utilizar magias e armas, certo? – concordou Trey.
- Então... – começa Nine. – O que nós estudaremos? Há algo que NÃO seja lutar?
- Bem, - comenta Deuce. – Nós podemos ler fábulas sobre o que encontramos em Orience, ou nós podemos estudar como flores nascem e crescem. – discursa a garota para os amigos. – Tudo que conhecemos é a guerra. Nós temos tanta coisa para aprender.
- E isso conta como estudo? – questiona Sice, um pouco confusa. – Entretanto...parece interessante.
- Ótimo! E em seguida? O que nós faremos quando acabarmos os estudos? – comenta sorrindo, Cinque. – O que faremos BEM mais para frente, no futuro?
- “No futuro”? Tipo, quanto tempo? – alega Nine.
- Huuum... – confabula Cinque. – Que tal 10 anos depois?!
- 10 Anos, você diz? – diz King. – Eu não consiguo nem imaginar.
- Tenho certeza de que... – começou Deuce. - ...Não importa o que, nós tentaremos e faremos tudo o que pudermos para sermos os melhores no que quizermos, se estivermos juntos.
- Yeah... – concordam Cater, Nine e Seven.
- Isso vai ser bastante divertido, eu sei disso! – termina Cater.
- Sim, - diz Queen apontando para si. – Eu concordo com isso.
- Mas, nunca se sabe o que acontece no futuro, certo? – pensa Jack. – Então acho que nós podemos só ficar no momento, saca o que eu estou falando?
- Ah...... – brinca Seven em tom de zoação. – Então é isso que você quis dizer quando falou que não queria crescer?! – ela e Sice riem, o que deixa Jack sem graça.
- Ei...O que??? – vocifera Nine, com seu jeito.
E todos riem. Cinque então percebe os 6 garotos quietos, apenas observando.
- Ei, e vocês, o que farão? – questionou ela. – Sei que vinheram para nos salvar, lamentamos a sua falha. Mas o que farão agora.
John andou um pouco para frente, e se impôs a frente dos outros.
- Vocês querem viver?
- O que? – questionaram todos em coro.
- O que os faz morrer é o Phantoma que lhes foi tirado, estou certo, Queen?
- Sim...
- Mas como vocês não morreram ainda, há uma forma de mantê-los vivos, longe daqui. Em outro “local”... – sorriu misteriosamente o rapaz.
- O que vocês presenciaram aqui, não era para acontecer, não desta forma. – contestou Jay.
- É, foi uma ‘infecção’ causada por um inimigo nosso, que chegou a seu mundo. – comentou Willa.
- Nós temos como reverter isso, mas se vocês quizerem. – disse Haliem.
- Mas, de certa forma, aqui vocês ainda estarão mortos. – continuou John.
- Isso é realmente possível? – questionou, curiosa, Queen.
- Sim, é. – disse John. – Lembra daquele livro que te dei?
- Sim.

- Fui eu, quer dizer, o Natsu, quem escreveu. São relatos e magias possíveis de serem executadas, mas apenas se vocês assim desejarem. – sorriu.

Mission: Type-0



Cap. 00 – Descobrindo
Queen chegou devagar e silenciosamente ao lado do garoto calado, John, que tranquilamente  lia um livro, encostado no chão do jardim, ao lado do cemitério. Ela então aproveitou o silencio do rapaz e sentou-se, discretamente, ao seu lado:
- Quem é essa na foto? – perguntou ela pegando a fotografia que caíra do livro que o rapaz lia. – É uma namorada sua, ou uma amiga?
- Mais ou menos isso... – disse, quaze num sussurro o garoto.
-Hum... – disse ela virando a foto. – “John e H. – Lovely afternoon”... Você é bem misterioso, John. Porque não colocou o nome dela na foto? Somente o “H”?
- Nomes são perigosos, Queen. Já vi a morte por causa de um nome.
- Hum...E ela é tão importante assim para você? – disse com curiosidade no tom de voz. – O suficiente para você querer protegê-la?
- Se com ‘especial’ você quer saber se eu gosto dela? Sim, e sim, eu quero protegê-la.
- Ela é de onde você veio?
- Sim, é.
- ‘De muito longe’, não é? – enfatizou.
- Muito.
- E porque ela não veio com você?
- Ela tem medo da guerra e do que pode ocorrer por causa dela.
- Então quer um conselho? Lute, lute para ficar mais forte e poder protegê-la.
- Não sei se posso me proteger, imagine ela...
- Eu sei, mas pode tentar. Raramente vemos vocês usarem 100% de seu verdadeiro poder em batalhas.
- Sabe, eu realmente acho que você é muito inteligente. Ninguém nunca nota que não uso 100% da minha força.
- E porque não?
- Porque eu não sei se posso controlar quando chego a 50%. Não sei se posso controlá-lo quando eu conseguir. “Ele” já fui eu no passado, mas faz muito tempo que ele se foi e eu não sei se quando o liberar eu consiguirei controlá-lo. Nem o reconheco mais para deixá-lo ‘agir’.
Com o desabafo, a garota se afastou subitamente do rapaz, e ficou um pouco assustada. Mas depois do susto, ela novamente se aproximou do rapaz e continuou:
- Então treine.
- É o que estou fazendo aqui, ajudando todos vocês. Obrigado por me escutar, Queen. – sorriu John, e levantou-se, ajudando a garota a levantar-se junto a ele.
- Eu ia perguntar, que livro é esse que você vive segurando? Eu nunca o vi no Cristaryum...
- Bem...Se você quizer ler, ele fala de um povo antigo, que viveu neste mundo. Mostra algumas coisas e magias já não utilizadas mais aqui.
- Hum...Ele ensina como usá-las, também?
- Sim. Acho que você vai gostar. Tem uns contos legais também. Você pode entender melhor qual o meu objetivo aqui.